
A Modelagem Matemática é uma ferramenta indispensável para auxiliar na definição de ações para recuperação do Meio Ambiente e na proteção da saúde humana. A partir da coleta de dados em campo e aplicando-se equações matemática, é possível ajudar na compreensão dos fenômenos naturais.
Mas nada disso é válido se não aplicarmos pilares importantes para uma Modelagem Matemática eficiente, eficaz e assertiva.
Por isso, na leitura de hoje, apresentaremos aqui pra você quais os 3 pilares de uma Modelagem Matemática bem feita!
Acompanhe a leitura para entender mais:
omo já mencionado acima, a Modelagem Matemática é uma ferramenta muito importante para se fazer previsões sobre condições futuras no âmbito da Geologia Ambiental, da Hidrologia, entre outras tantas possibilidades de aplicação desta ferramenta.
Mas, para que se tenha resultados positivos e planos de remediação mais assertivos, é necessário saber aplicar muito bem essa ferramenta.
Antes de mais nada, você, que estuda Geologia ou já atua na área de consultoria ambiental, precisa conhecer os 3 pilares que sustentam uma modelagem bem feita.
Veja quais são:
1° Pilar – Obtenção dos dados muito bem executada!
Na fase de obtenção dos dados, é importante fornecer as informações em detalhes da área que se pretende modelar.
No caso de uma modelagem hidrogeológica, a descrição litológica das sondagens e de poços de monitoramento deve ser muito bem realizada, pois é dela que se derivará o 2° pilar.
É preciso obter, também, a condutividade hidráulica do aquífero com muita precisão, de preferência, para as várias litologias identificadas pela descrição da geologia local.
Já para uma modelagem hidrológica, um dado de extrema importância é a vazão de rios, pois, é necessário saber o quanto está saindo e entrando água do sistema que se pretender avaliar. Outro dado importante, quando se pretende simular o potencial de assoreamento de um reservatório, é a carga de sedimentos.
2° Pilar – Modelo Conceitual
De posse de todas as informações obtidas na fase de obtenção de dados, é o momento de traduzi-las para o modelo conceitual. Com base nesse modelo conceitual, é que se pode definir qual tipo de modelo matemático vai ser utilizado.
O modelo conceitual é a representação de todas as condições que serão utilizadas para a realização do modelo matemático e buscar a maior aproximação deste modelo matemático com a realidade.
E, se você possui um modelo conceitual bem construído, é mais fácil entender a forma de equivalência matemática das feições naturais para o modelo selecionado.
3° Pilar – Software utilizado
Com base no modelo conceitual, é necessário escolher qual o software será utilizado, pois, caso contrário, a calibração se baseará em um modelo matemático errado, em relação ao modelo físico e, nesse caso, certamente o projeto não sairá como o esperado.
Mas, como saber qual software usar?
Procure um software adequado às feições naturais que foram definidas no modelo conceitual, e também aquele que apresente a maior proximidade com os processos que regem o transporte de contaminantes ou de sedimentos.
Notou como é importante esses 3 pilares para um bom modelo matemático, seja para aplicar na gestão de áreas contaminadas, para a previsão de cotas de enchentes ou de assoreamentos de rios e córregos?
A Modelagem Matemática é recomendável nos processos de gerenciamento de problemas ambientais, com o intuito de simular o comportamento de contaminantes em aquíferos, da atenuação de lançamentos de efluentes, projeção de sistemas de remediação, avaliação de riscos à saúde humana e dentre outras situações e isso, só é possível, se houver um bom entendimento dos 3 pilares mostrados acima.
Se você tem na sua empresa um caso em que seja necessário ou possível o uso de modelos matemáticos aplicados à soluções ambientais, conte com a equipe da GeoInovações®.
Nos contate através do e-mail: 📲contato@geoinovacoes.com.br!

Marcio Alberto
CEO, GeoInovações®
Environmental Modeling for Life
Marcio Alberto é geólogo, mestre e doutor em Geociências e Meio Ambiente, com ênfase em modelagem matemática aplicada ao GAC. Atua no GAC desde o ano de 2000, tendo passado por diversas empresas brasileiras que atuam neste segmento.
Fundou em 2018 a EVS – Environmental Vapor Services, uma empresa especializada em serviços associados ao cenário de intrusão de vapores, onde ficou até o ano de 2020.
Atualmente, é CEO da GeoInovações® uma empresa que tem como missão contribuir para que as empresas cresçam no gerenciamento ambiental, agregando valor aos seus produtos, melhorando o meio ambiente e a consequente qualidade de vidas das pessoas.